sáb 07 fev 22H00
MÚSICA | 1.ª PLATEIA 18€ | 2.ª PLATEIA 15€ | BALCÃO 13€
NEW WAVE | LOUNGE | 90MIN. | M/3
NOUVELLE VAGUE (FRA)
[+ info]
Guitarra: Olivier Libaux
Guitarra e voz: Gerald Toto
Voz: Melanie Pain
Teclados: Mathieu Coupat
Depois do sucesso dos espectáculos esgotados no Campo Pequeno (Lisboa) e no Teatro Sá da Bandeira (Porto) no último trimestre de 2008, os Nouvelle Vague voltam a Portugal numa curta tour acústica que passa pelo Cine-Teatro de Estarreja. Na primeira parte do espectáculo serão apresentados temas do disco de estreia My Name da Melanie Pain e temas do novo disco de Gerald Toto (ainda sem título).
Os Nouvelle Vague são um projecto criado pelos multi-instrumentistas e produtores Marc Collin e Olivier Libaux e que teve como ponto de partida a reinterpretação de temas clássicos do final dos anos 70 e anos 80 num estilo bossa nova/jazz. A ideia foi esquecer o ambiente punk/new wave em que as diversas canções foram originalmente escritas, manter os arranjos das canções o mais simples possível e trabalhar com jovens vocalistas femininas (seis francesas, uma brasileira e uma americana) que nunca tivessem ouvido as versões originais. O resultado são temas conhecidos de Joy Divison, Depeche Mode, Tuxedo Moon, Clash, The Cure, Sisters of Mercy entre outros, completamente transfigurados para ritmos. O disco foi um enorme sucesso em todo o mundo (mais de 200.000 cópias vendidas, concertos em mais de 20 países, aprovação generalizada dos media) era óbvio que o projecto tinha que continuar.
Mantendo as premissas que deram origem ao primeiro disco, ou seja, re-arranjos dos melhores temas do período pós-punk do princípio dos anos 80 que muito raramente são objecto de versões.
A ideia é dar uma dimensão muito diferente a cada canção em termos sonoros aproximando-as, especialmente, da música das Caraíbas do período entre 1940 e 1970. Tal como no primeiro álbum se pensou numa cantora brasileira a cantar Love Will Tear Us Apart numa praia nos anos 60, desta vez pensou-se num jovem jamaicano com uma guitarra acústica a cantar Heart of Glass nos subúrbios de Kingston.
Ao mesmo tempo, pensou-se numa outra cena particular: uma jovem rapariga cega a cantar Fade To Grey nos corredores do metro parisiense, sozinha com seu acordeão e ignorada por todos…
Estas duas ideias tornaram-se no ponto de partida para o novo álbum. Musicalmente move-se entre a Jamaica, a ilha de Trinidad através da salsa Cubana, voodoo Haitiano, e, eventualmente, de volta ao Brasil.
Como resultado, os arranjos e orquestrações são todos bastante coloridos e alegres em que a percussão e guitarras acústicas são completadas com vozes sensuais femininas, acordeão e steel drums.
A escolha dos temas tornou-se bastante óbvia. Tal como no primeiro álbum, havia uma séria de bandas importantes para explorar (Bauhaus, Siouxsie, Echo & The Bunnymen), a que se juntaram algumas maravilhas esquecidas (The Wake, Lords of the New Church, The Sound) e mais alguns grupos bastante importantes que foram marcantes para a época.
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