CARMINHO

Nasceu e cresceu no Fado, por isso lhe é tão espontâneo como respirar. Foi distinguida com o Prémio Amália Revelação [2006], participou no filme Fados de Carlos Saura em 2007 e em Junho de 2008 atuou em nome próprio no Pavilhão de Portugal da Expo Zaragoza. Já no final de 2008 é convidada especial de Carlos do Carmo para o concerto comemorativo dos 45 anos de carreira do fadista. Em 2009 editou o seu primeiro álbum Fado considerado “a maior revelação do fado da última década”, segundo a Time Out, alcançando rapidamente o galardão de ouro e dando início a uma digressão que cumpriu sessenta datas em palcos nacionais e espanhóis, sendo nomeado pela conceituada revista britânica Songlines como um dos dez Best Album 2011.
A sua voz quente, versátil e levemente rouca faz-nos tornar às origens deste género musical tão português. Meses depois do Fado se ter elevado a Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO e já com o seu segundo álbum, Carminho vem ao CTE expressá-lo na sua força plena.

Alma, lançado em março, é o novo trabalho de Carminho agora em digressão. Entre os 15 temas deste segundo disco, produzido mais uma vez por Diogo Clemente, há originais assinados por Vitorino (Fado Adeus) e por Vasco Graça Moura (Talvez), mas também versões de artistas como Amália Rodrigues, Chico Buarque e Vinicius de Moraes.
Uma viagem arrepiante que Carminho conduz até às tabernas de Alfama ou do Bairro Alto, no tom da saudade.