Mandrágora é nome de uma planta que possui virtudes fecundantes e afrodisíacas, uma raiz medicinal cujo fruto, idêntico a uma pequena maçã, exala um odor forte e fétido. A raiz da planta tem a forma humana e de acordo com a crença popular, a mandrágora grita como gente quando é arrancada da terra.
É também o nome de um jovem colectivo do Porto, que se destaca pela criatividade das suas composições originais. Temas que evocam a tradição musical Portuguesa, exploram o encontro com outras culturas e deixam ainda transparecer uma grande diversidade de influências da música moderna.
Duas maquetas, o disco de estreia Mandrágora e largos anos de concertos nacionais e internacionais, são a raiz gritante desta banda folk.
A atribuição do Prémio Carlos Paredes de 2006 ao disco Mandrágora, em exaequo com Ascent de Bernardo Sassetti, veio confirmar o mérito deste trabalho. O prémio Carlos Paredes é atribuído com o objectivo de premiar anualmente o melhor álbum de música instrumental não erudita, nomeadamente a de raiz popular portuguesa, tendo em conta a importância que ela tem para o reforço da nossa identidade cultural.