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sex 13 mar 22H00

TEATRO | MÚSICA | 5€

PASSE GERAL SÓ(R)RIR | 1.ª PLATEIA 28€ | 2.ª PLATEIA 23€
PASSE 2.ºFIM-DE-SEMANA SÓ(R)RIR | 1.ªPLAT.13€ | 2.ªPLAT.10,5€


COMÉDIA | 75MIN. | M/13

AFRICANÍZATE!

MANECAS COSTA E CARLOS BLANCO
SÓ(R)RIR 2009
[+ info]
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Africanízate! é uma versão portuguesa e adaptada do espectáculo musical Humor Neghro que percorreu a Galiza na passada primavera, com mais de 10000 espectadores e um excelente acolhimento da crítica.

Supõe um encontro entre dois criadores e as suas respectivas culturas, com humor e música. Um europeu e um africano encontram-se num barco e conversam, ironizam, cantam, descobrem que têm muito mais em comum do que eles mesmos pensavam, partindo dos tópicos da emigração para chegar finalmente a uma reflexão sobre as relações entre Norte e Sul.

Africanízate! é unha alegoria às malas dos emigrantes, carregadas de sonhos de futuro e recordações do passado.
Unha cenografia integralmente composta por elementos de reciclagem. Uma obra centrada no diálogo, na conversa, na música.
Africanízate! é uma expressão, uma reflexão no ar. A ideia de entender a vida doutra forma, um chamamento à calma, a um ritmo mais humano, mais africano foi perfeitamente entendida e usufruida pelo público galego, mas também em Barcelona ou em Sines (Festival de Músicas do Mundo, Portugal) a recepção da mensagem foi sempre a mesma: um êxito.
Africanízate! pretende reflectir sobre uma realidade tão próxima, tão europeia e tão africana como é a emigração. Tenta também tecer laços entre raças e culturas que podem ter em comum um humorista galego e um cantor guineense: o idioma.
Unha cultura comum, a linguagem e uma certa forma de ver a vida, partindo de textos próprios e de autores como Antón Reixa, Xosé Cid Cabido ou Zé Rui (Acert) entre outros.
Africanízate! escapa no possível dum ritmo absurdo, inumano. Sem nenhum tipo de frivolidade, pretende-se lançar uma mensagem para partilhar com as gentes destas terras tão duramente castigadas e contudo cheias de vitalidade e sabedoría.
Africanizémonos, é dizer, humanizemos que boa falta faz.

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