Contam-se histórias, da infância à idade adulta, da educação dos pais à educação dos filhos, da excitação ao orgasmo, de impressões/expressões do prazer erótico que soam invariavelmente únicas, originais.
Partindo de testemunhos verdadeiros, apresentados no livro original de Isabel Freire – Fantasias Eróticas, Segredos das Mulheres Portuguesas, na peça Filhas da Mãe fala-se de mulheres, que corajosamente descrevem fantasias, factos, percepções e emoções da sua biografia sexual. Questionam e analisam os prejuízos que subsistem em relação à sexualidade feminina, de forma lúcida e vivaz, apesar de curvas e contracurvas no labirinto da memória. Vivem nos centros urbanos e rurais, são hetero, homo, bi…recheadas de caixinhas de Pandora!
Aqui não se padroniza a sexualidade da mulher portuguesa, não há receitas mágicas ou fórmulas infalíveis para o “pleno sexo”. Se existe pretensão, será apenas que o público aceite, tal como estas mulheres, perder-se e achar-se numa reflexão tão difícil quanto importante, e quem sabe, “prazerosa”…