Iniciando-se em 2001, somente com acordeão (Rui Barata), violino (Susana Ribeiro) e teclado (Goncalo Rafael), os Ventos da Líria formaram-se face a um pedido de participação num concerto temático, que se pensaria único. Com o passar do tempo e respondendo as criticas positivas, os ensaios tornaram-se periódicos e objectivos, de forma a cimentar um projecto capaz de proporcionar um concerto emocionante e harmonioso. Em meados desse mesmo ano da formação, introduziu-se a bateria (Gil Duarte) e mais tarde, em 2004, bandola e guitarra (António Preto), passando o Gonçalo Rafael para a viola-baixo. Estava assim constituída a actual formação do grupo.
O nome do grupo Ventos da Líria advém de um ribeiro (Ribeiro da Líria) que passa bem no centro da vila de Alcains (concelho de Castelo Branco), onde a maioria dos membros do grupo reside.
A sonoridade incide essencialmente em temas tradicionais celtas, passando pela música folk, tangos de Astor Piazzolla e melodias energéticas e estonteantes de Emir Kusturica. O seu propósito é transmitir sensações de alegria festiva e leveza que contagiem um público de todas as idades, criando assim, nos seus espectáculos, um ambiente de cumplicidade onde todos são convidados a participar.
Os Ventos da Líria passaram já por vários palcos, como o Cine-Teatro de Castelo Branco, o Centro Cultural de Alcains, o Teatro das Beiras da Covilhã, e participaram em inúmeros eventos de singular importância, como a Coupe Mondiale de Acordeão, a Convenção Nacional do Lions Clube, Festival Entrelaços, entre muitos outros.