Vintage streepers burlesque: Lady Myosotis, Go-Go Lolita, Mlle. Michelle D’Orleans, Rebecca Pearl, Jo-Jo Boogie, Miss Veronique diVine, Lucky Lu, Lily Blanche e Señorita Scarlett
Apresentador: Gimba (Eugénio Royal)
Convidado especial: Manuel João Vieira (Orgasmo Di Carlo)
O Cais Sodré Cabaret! pretende ser uma celebração dos tempos em que os homens usavam chapéu e as senhoras calçavam luvas… uma celebração do estilo e glamour de outras épocas.
Nos anos 20 e 30 bastantes clubes e cafés abrigavam as tertúlias de escritores, artistas e intelectuais. Com a chegada da ditadura e a instituição da mentalidade “orgulhosamente sós”, o país hibernou face às novidades durante cerca de 40 anos. Os ventos que sopravam lá fora chegavam indirectamente ou de modo ilícito. Galãs e divas de Hollywood ostentavam o seu charme e lançavam modas nas sessões domingueiras dos grandes cinemas lisboetas; estrelas do burlesco enchiam magazines estrangeiras; as coristas actuavam em revistas do Parque Mayer copiando as tendências de vaudeville da Broadway e os clubes e cabarets (como o lendário Maxime) acolhiam aves nocturnas e os espíritos marginais.
Pretende-se recriar todo um imaginário retro associado à vida nocturna, à festa e à celebração da boémia e do prazer. Música, dança, fumo e bebida. Mas também o imaginário nocturno e decadente do Cais do Sodré. Foi na sordidez desse ambiente de becos e esquinas sujos, iluminados por neons que anunciam bares com nome de capitais portuárias, por onde se passeiam raparigas e os seus protectores, polícias e estivadores, e a clientela ávida de emoções, que os marinheiros nos fizeram chegar os primeiros discos de rock n’ roll americano. Todos estes espíritos são convocados!
Apresentação do Cais Sodré Cabaret!
O conceito destes espectáculos / festa, nasce de uma enorme vontade de criar animações alternativas de forte componente retro, que façam respirar o ambiente dos cabarets europeus do início do século XX. Após uma intensa pesquisa, recuperámos a graça das coreografias musicais “à moda de Hollywood” na tradição do vaudeville, dando especial atenção à arte do “burlesque”, que além dos clássicos habituais, engloba ainda o sensual vintage strip-tease, cujo trabalho pioneiro em Portugal começou a ser feito pelo Cais Sodré Cabaret! Remexemos no baú dos tempos e abordámos algumas das vertentes mais carismáticas dos antigos cabarets burlescos, pois além do tradicional can-can, charleston, dança de leques, entre muitos outros, o bizarre / carnivale (mulher diabo, gémeas siamesas, magia, bondage, etc), marcam uma forte e surpreendente presença nas nossas apresentações! Com este projecto, fizemos reviver o glamour especial de uma velha Lisboa, dando especial atenção ao repertório português dos dias em que a rádio era raínha, e os primeiros discos de rock’n’roll desembarcavam nos nossos portos, recriando uma ambiência de ritmos e géneros tão diferentes quanto o charleston dos anos 20, o yé yé português, passando pelo swing, rhythm’n’blues, boogie woogie, rock’n’roll, surf, e ritmos exóticos como o mambo ou o calypso.
Inventores, sonhadores e com 15 anos de experiência em agenciamento, produção e promoção de espectáculos, as Produções Banana são a produtora responsável por este projecto, cuja coordenação está a cargo de Sara Vargas e Carlos Silva do Cais Sodré Cabaret!, que são igualmente responsáveis pela excelente escolha musical de repertório destes espectáculos.
Gimba é o produtor musical, e o autor de todos os temas originais. Músico e animador, ex-vocalista dos Afonsinhos do Condado, baixista dos Irmãos Catita, co-apresentador do Cabaret da Coxa com Rui Unas, Gimba é uma figura de referência no panorama musical português, bem conhecido pelo seu humor e boa disposição. Basta lembrar as músicas do Programa da Maria, Há vida em Markl, Paraíso Filmes ou a Prova Oral de Fernando Alvim.
Para o conceito deste projecto, e como em qualquer espectáculo de cabaret burlesco, é fundamental a existência de um mestre de cerimónias (crooner). Este papel ficou igualmente a cargo do nosso animado e experiente Gimba (que aqui se apresenta como Jimmy Lopez), enquanto a “grafonala” fica em exclusividade por conta da nossa dupla de Cabaret DJs, antes, durante, e (se for do agrado do cliente), depois do espectáculo!
O nosso elenco é verdadeiramente de luxo! Participam neste desfile de estrelinhas, as dançarinas de “vintage-strip burlesque” - Lady Myosotis, Go-Go Lolita, Mlle. Michelle D’Orleans, Rebecca Pearl Curls. No vaudeville e nos clássicos de burlesco, destacamos as sensuais Jo-Jo Boogie, Miss Veronique diVine, Lucky Lu, Lily Blanche e a Señorita Scarlett. As nossas adoráveis french maids Marie et Marie, fazem o apoio de palco.
As canções são interpretadas pela voz do nosso famoso crooner, e pelas nossas duas bailarinas e cantoras de charme, Lady Myosotis e Miss Jo-Jo Boogie. Vamos poder ouvir temas clássicos leves e fresquinhos, onde vão brilhar pérolas do tempo dos nossos avós, não deixando esquecer algumas jóias do repertório nacional. O nosso espectáculo apresenta ainda uma surpreendente animação de intervalo, com anúncios retro, cantados ao vivo pelos nossos excelentes e divertidos cantores, enquanto as nossas esbeltas meninas encantam toda a plateia, vestidas de pastinhas de dentes, sabonetes, candeeiros bem bonitos, etc - :o)).
Muitos outros temas ficam por conta da voz romântica do cantor convidado Manuel João Vieira.
A decoração e o dress code não são obrigatórios, mas fica a sugestão: Aproveitem para recriar o estilo vaporoso dos anos 30 ou o charme dos anos 50! Divirtam-se a resgatar a estola ou o chapéu+ ao baú dos avós, ou a vestir a farda de marujo que pertencia ao bisavô. Sejam gangsters ou pin ups sensuais por uma noite!
Embora este projecto seja uma novidade em Portugal, já produzimos muitos eventos diferentes e originais, e sempre com grande sucesso. Toda a gente, de várias idades, tamanhos e feitios, se surprende com a graça dos números, o ambiente vintage, a original apresentação, o humor, o glamour, e principalmente com a delicadeza e ingenuidade das coreografias, característica duma época que vive no nosso imaginário. Prometemos o inesquecível, e não temos dúvidas de que um Dry Martini tem muito mais charme que um Vodka/Red Bull!..