CINEMA | 6€ | 5€ P/A PÚBLICO ESCOLAR [ENTRADA LIVRE DOS PROFESSORES]
*SEX 29 OUT 14H30 | SESSÃO P/ESCOLAS
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Argumento e Realização: João Botelho
Actores: Cláudio da Silva e Margarida Vila-Nova, Ana Moreira, Alexandra Lencastre, Marcello Urgeghe, Rita Blanco, Miguel Guilherme, Catarina Wallenstein, André Gomes, António Pedro Cerdeira, Carlos Costa, Dinis Gomes, Filipe Vargas, José Eduardo, Luísa Cruz, Manuel João Vieira, Miguel Moreira, Mónica Calle, Paulo Filipe, Pedro Lamares, Ricardo Aibéo, Rui Morisson, Sofia Leite, Suzana Borges
Adaptado de: “Livro do Desassossego” de Bernardo Soares/Fernando Pessoa
Com música de: Caetano Veloso, Carminho, Lula Pena, Ricardo Ribeiro e Ópera “Marcha fúnebre para o rei Luís Segundo da Baviera” de Eurico Carrapatoso, com interpretação de Angélica Neto e Elsa Cortez
Fotografia: João Ribeiro
Som: Francisco Veloso
Direcção Artística: Sílvia Grabowski
Caracterização: Sano de Perpessac
Montagem: João Braz
Mistura de Som: João Eleutério e Paulo Abelho
Assistência de Realização: Paulo Guilherme
Direcção de Produção: Diana Coelho
Produtor: Alexandre Oliveira
Género: Drama
País de Origem: Portugal
Ano: 2010
Uma Produção de Ar de Filmes
Filme apoiado pelo: Ministério da Cultura/ICA, Câmara Municipal de Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Rádio e Televisão de Portugal
Serei sempre da Rua dos Douradores, como a humanidade inteira.
Bernardo Soares, O Livro do Desassossego.
Lisboa, hoje. Um quarto de uma casa na Rua dos Douradores. Um homem inventa sonhos e estabelece teorias sobre eles. A própria matéria dos sonhos torna-se física, palpável, visível. O próprio texto torna-se matéria na sua sonoridade musical. E, diante dos nossos olhos, essa música sentida nos ouvidos, no cérebro e no coração, espalha-se pela rua onde vive, pela cidade que ele ama acima de tudo e pelo mundo inteiro. Filme desassossegado sobre fragmentos de um livro infinito e armadilhado, de uma fulgurância quase demente mas de genial claridade. O momento solar de criação de Fernando Pessoa. A solidão absoluta e perfeita do EU, sideral e sem remédio. Deus sou eu!, também escreveu Bernardo Soares.