sex 13 nov 21H30
TEATRO | 10€ 

HUMOR A VAPOR (BRA.)

COM BIA NUNNES E BETO COVILLE
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Autores: Artur Azevedo, Max Nunes, Luís Fernando Veríssimo, Fernando Berditchevsky e Bia Nunnes
Direcção, Cenografia e Trilha sonora: Fernando Berditchevsky
Interpretação: Bia Nunnes e Beto Coville
Figurinos: Pedro Sayad
Iluminação: Pedro Santos
Contra-regra: Afonso Coelho
Assistentes de palco: Nucha Silva e Marlene do Monte
Cenotécnica: Bruno Silva
Colaboração: Filomena Resende e Maria José Carvalho
Assessoria de imprensa: Moema Silva
Fotografias: Bruno Silva
Design: Liliana Mauriz
Produção Executiva e Administração: 100 ilusões Produções  Culturais
Produção: Paralux Produções Artísticas Lda

Humor a Vapor é uma pesquisa realizada pelo encenador e professor Fernando Berditchevsky e pela actriz Bia Nunnes sobre o teatro de comédia, baseada na obra de Artur Azevedo e sua patente influência portuguesa, com excertos de grandes autores do teatro de revista brasileiro. É o caso de Max Nunes que revelado nos "anos dourados do rádio", passando com grande sucesso pelo Teatro de Comédias Ligeiras e o Teatro de Revistas, chega à Televisão, realizando sucessos por cinco décadas, entre elas o actual Programa do Jô (Jô Soares) da TV Globo, onde actua até hoje. Max Nunes recebeu também do humor do teatro português uma significativa influência.

Humor a Vapor traz ainda o clássico do riso contemporâneo brasileiro na dramaturgia de Luís Fernando Veríssimo, e reunindo pequenos textos que cobrem um período que vai de 1910 a 2010, retratando a evolução no pensamento, no comportamento das pessoas comuns. A montagem intercala cenas passadas no Brasil e em Portugal, e destaca o trabalho do jovem fadista contemporâneo português António Zambujo, que chega com uma interessante e igualmente importante aproximação da música tradicional portuguesa com a Música Popular Brasileira.  

Humor a Vapor reúne autores, compositores e intérpretes dos dois países que fizeram e fazem parte da história da graça e do prazer do riso para as plateias actuais. Bia Nunnes divide a cena com o actor Beto Coville, que recentemente esteve em cartaz na elogiada montagem O Senhor das Flores, encabeçada pelo actor Jonas Bloch. Bia Nunnes realiza em parceria com o autor, cenógrafo e premiado director Fernando Berditchevsky, um sonho há muito acalentado, a singela homenagem ao teatro de comédia e um pouco das suas origens que estão em Humor a Vapor, um espectáculo ágil, de fácil deslocação e que inicia digressões entre Portugal e o Brasil. Aliás, como fizeram as companhias de teatro de nosso passado comum.

Esta nova realização teatral da actriz e produtora Bia Nunnes, chega à cena na sequência de seu último trabalho na TV, Negócio da China, novela de Miguel Falabella finalizada em Março de 2009, pela Rede Globo de Televisão

Bia Nunnes, fez seu “baptismo artístico” no palco do Teatro O Tablado, com a renomada Maria Clara Machado, ainda adolescente. Desenvolveu-se no teatro profissional simultaneamente com a TV. Actriz cómica e dramática também no cinema e especialmente no teatro, Bia, vem criando e produzindo desde os anos 80.
Num nível mais pessoal, a montagem revela relações afectivas de Bia, que “vem de berço”. Neta e filha de autores que se consagraram com a escrita de humor, conviveu na infância com uma geração de grande nomes do teatro, contemporâneos e amigos de seu avô, Lauro Nunes, cujo pseudónimo foi “Terra de Sena”, importante tradutor e editor, em toda a primeira metade do Séc XX. O pai de Bia, é o consagrado Max Nunes, da televisão brasileira, um prodígio que começando nas artes ainda muito jovem nos “anos de ouro do rádio brasileiro”, revelou-se primeiramente cantor sendo inclusive acompanhado ao violão pelo grande Noel Rosa. Max Nunes, também foi cronista na imprensa carioca, produzindo e escrevendo dezenas de peças teatrais, além de criar e redigir textos para o Teatro de Revista e inesquecíveis programas da TV. Max, actualmente, é um veterano em actividade, escrevendo e participando das gravações na Rede Globo de Televisão no Programa do Jô (Jô Soares).

É desejo de Bia Nunnes, ao elaborar esta produção em que apresenta textos ágeis repletos de referências históricas, belas músicas e imagens curiosas, que seu Humor a Vapor, viaje por muitas localidades, como fizeram no passado inúmeras companhias teatrais: encontrando-se com o público e promovendo o prazer do riso.


Bia Nunnes
 
Carioca da gema, de Copacabana, Bia é neta e filha de escritores.
Seu avô Lauro Nunes, jornalista, que se subscrevia com o pseudônimo de Terra de Sena, foi um dos mais importantes tradutores e Humoristas da primeira metade do Séc XX.
Seu pai, escritor,  dramaturgo, autor de inúmeras Revistas, Musicais, tradutor, humorista, compositor e criador de programas do período de ouro do rádio e criador de programas inesquecíveis da TV brasileira é Max Nunes. Na Rede Globo de Televisão desde sua fundação até hoje(2009), no Programa do Jô Soares, Max Nunes, criou entre centenas de outras composições a campeã das campeãs dos carnavais: “Bandeira Branca” celebrizada na interpretação de Dalva de Oliveira.
Bia Nunnes, iniciou sua carreira artística no teatro, pelas mãos de Maria Clara Machado, ainda adolescente, no Teatro Tablado, onde realizou mais de dez peças da autora, sendo agraciada com o Prêmio Mambembe de Melhor Atriz. Neste período, também de formação, Bia, estudou com Amir Haddad, Sérgio Brito, Eric Nielsen, Glórinha Beutmüller e Hamilton Vaz Pereira, no Teatro dos Quatro. Bia, conta já, com mais de trinta anos ininterruptos de realizações no Teatro profissional brasileiro, na Televisão e no cinema.
Ainda na juventude, participou do sucesso infanto-juvenil “Ali Babá e os Quarenta Ladrões” escrito e dirigido por Wolf Maia. Criou com Fernando Berditchevsky uma troupe circense que foi indicada para o Prêmio Mambembe como Melhores Autores de Teatro Infantil. Foi indicada como Melhor atriz para outro Prêmio Mambembe na peça “A menina e O Vento”, que marcou a estréia da atriz Marília Pêra como Diretora Teatral.

Destacam-se em sua careira os seguintes trabalhos:
 
Teatro:
“Extravagância” de Dáccia Maraíni. Direção de Luís Carlos Ripper.
“Platonov” de Anton Tchecov, “A Visita da Velha Senhora” de Dürrenmatt, “O Dragão” de Eugene Schwartz, “ Vassa Gelesnova” de Máximo Gorki.
“Quem Matou o Leão?” de Maria Clara Machado – Prémio Mambembe de Melhor Atriz 1978.
“Os Cigarras e os Formigas” de Maria Clara Machado. Estréia em Direção de Marília Pêra. Teatro Clara Nunes –RJ – indicação ao Prémio Mambembe de Melhor Atriz
“Doce Deleite” ao lado de Marco Nanini durante três anos.
“Uma Noite Com Valentin” de Karl Valentin. Direção de Fernando Berditchevsky, com Elias Andreato.
“Fulaninha e Dona Coisa” de Noemi Marinho com Direção de Marco Nanini.
“Corações Desesperados” de Flávio de Souza, ao lado de Ary Fontoura e Direção de Jorge Fernando.
“Comunhão de Bens” Texto e Direção de Alcione Araújo, ao lado de Aderbal Freire Filho.
Montagem original de “Batalha de Arroz Num Ringue Para Dois” de Mauro Rasi, ao lado de Miguel Falabella.
“Coração Brasileiro” Texto e Direção de Flávio Marinho.
“Um Mundo de Ilusões” com André Valli. Direção de Fernando Berditchevsky
“Os Monólogos da Vagina” de Eve Ensler, Direção de Miguel Falabella.
“Capitanias Hereditárias”, Texto e Direção de Miguel Falabella ao lado de José Wilker e Ney Latorraca.
“A Fala das Coisas” espetáculo solo sobre textos de Adélia Prado e Marina Colasanti. Direção de Pedro Paulo Rangel.
 
Cinema:
“Brás Cubas” de Machado de Assis, “Os sermões” do Padre Antônio Vieira, “As Memórias de João Miramar” de Oswald de Andrade, “São Jerônimo” filmes escritos e dirigidos por Júlio Bressane. “O Cavalinho azul” de Maria Clara Machado, Direção de Eduardo Escorel.
 
Programas de TV:
“Ciranda Cirandinha” seriado dirigido por Daniel Filho.
“Tele Teatro” Dirigidos por Domingos de Oliveira.
“Planeta dos homens” de Max Nunes e Haroldo Barbosa.
“Viva o Gordo” de Max Nunes com Jô Soares.
“Toma Lá Dá Cá!” (dois episódios 2008)
“A Grande Família” – 2008
“Som maior” TV Manchete. O programa lançou várias bandas que fizeram e fazem a história do rock e pop brasileiro

Novelas TV GLOBO:
“Amor com Amor se paga” de Ivani Ribeiro. Direção de Jaime Monjardim.
“Salsa e Merengue” Direção de Wolf Maia.
“Meu bem Querer” de Ricardo Linhares.
“O Cravo e A rosa” de Walcir Carrasco. Direção de Walter Avancini.
“História de Amor” de Manoel Carlos.
“A Lua me Disse”. Direção de Roberto Talma
Atualmente grava “Negócio da China”, novela de Miguel Falabella – TV Globo 2008, no Papel de Matilde.
 
 
Beto Coville
 
Actor e encenador, estudou teatro na Escola Célia Helena em São Pau- lo, além de frequentar aulas com Michel Margota e Márcia Haufrecth, membros do Actor's Sdudio de NY.
Trabalha no Brasil e Portugal, onde mora a 16 anos. Fez parte dos  grupos de Teatro “Mazzaropi”, sob a orientação de Cassio Scapin, e “Espalhafatos”, teatro  infantil, ambos em São Paulo.
Em Portugal fez parte do grupo “ Almacave”, de Lamego, onde trabalhou com José Abreu. Neste momento orienta o grupo “Teatraço”.
Como actor, participou de vários Festivais de Teatro como o Fitei, no Porto, o Festeixo em Viana do Castelo, o Festival Internacional de Teatro de Angra do Heroismo, nos Açores e o Festival Internacional de Teatro de Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro.
Participa desde 2006 no grupo de Marcia Haufrecth, Atriz e Diretora americana que desenvolve o “Metodo” com o grupo resultando em performances. Desempenhou os papeis:  “Marc” da peça “Stil Life” de Emily Mann (Agosto-2006), Handsman da tragédia grega “Edipo” de Sófocles (agosto-2007) e “Richard” de “Everything in the Garden” de Albee (agosto-2008), Teatro da Trindade, Lisboa.
Em 2007 fez parte do júri do Festival de Cinema e Video de Gramado, o mais importante Festival de Cinema do Brasil.
Faz parte da “Casa de Lorca”, grupo restricto de tradutores das obras do autor espanhol, por sua adaptação da peça “A Casa de Bernarda Alba”, de 2002.
 
Teatro
“Senhor das Flores”, de Vinicius Marques e direção de Caco Ciocler (2004 a 2008), com temporadas em Portugal e Brasil, participação no FITA 2008 em Angra dos Reis, temporada no Teatro dos Quatro-Rio de Janeiro (Set./out.-2008), presença nos festivais:  FITEI, FESTEIXO e Festival de Angra do Heroismo, em Portugal. Lisboa- Teatro Ibérico (out./nov.2004) e em mais 22 cidades portuguesas entre 2004 e 2007.
“Esta Noite Improvisa-se” de Pirandelo (abril-2005), Teatro Carlos Paredes, Lisboa.
“O Avarento” e “As Preciosas Ridículas” de Moliére (jul.2004)- Teatro Ibérico, Lisboa.
“Macbeth”, de William Shakespeare (jan/fev 2004) - Teatro Ibérico.
“Um bonde Chamado Desejo”, Tennesse Wiliams- Teatro Amélia R. Collaso e Teatro Ibérico (nov/dez.2003)
“Há Vagas Para Moças de Fino Trato”, de Alcione Araújo – Casa do Artista-Lisboa (set.2003)- direção.
“Lata”, de Pedro Ribeiro, teatro cinearte-Barraca (fev.2003) e teatro Carlos Paredes-  (junho/julho-2003). “Yerma”, “Bodas de Sangue”, “A Casa de Bernarda Alba”, de Garcia Lorca (set-out.2002)- direção.
“A Dama da Bergamota”, de Tennesse Wiliams ( 2002)direção  Aud. Arte 6- Lisboa
“O Rapaz de Botticelli”,  de Mafalda Ivo Cruz, Teatro Mun. de Beja (2002)
“Loucos por Amor”, de Sam Shepard,  Xapitô - Lisboa (janeiro-2002).
“Os Sete Pecados”- projecto de work in progress sobre os sete pecados capitais. (agosto 2001-jun.2002).
“Cenas Suburbanas” , direção Antonio Terra. Espectácuo composto por peças de Nelson Rodrigues: Os Sete Gatinhos, Perdoa-me por me Traires e O Beijo no Asfalto – no Open Space- Lisboa (julho-2001), “Cotidiano” (1997), “Visões e Ficções” (1996), “A Dança que Faz Mover a Montanha” (1994/95), com o grupo Almacave, de Lamego, Portugal, com encenação de José Abreu.
“O Manbembe”, de Artur Azevedo, direcção de Cassio Scapin (1992), São Paulo- Br.
“Recriando” e o “Colorido Caminho do Coração”, peças infantis com o grupo Recriando (1991/92)
“Bodas de Sangue”, de Lorca (1991), “Boca de Ouro”, de Nelson Rodrigues(1990), O Concílio do Amor (1990), teatro Célia Helena, São Paulo.
“O Baile”, “O rei da Vela” e “Nina Nana” (comédia Del’Arte),  grupo Mazaropi (1989)
 
Cinema e Televisão
“Ubiquo” – curta metragem de João Bruno Covilhã (2008), Portugal, personagem “César”
“Bellini e o Demónio” – longa-metragem de Marcelo Galvão (2006), Brasil, personagem “Professor  Mariano”
“Inspector Max” – Série na TVI- Portugal (2005), episódio “Dar a Costa”, personagem “Maurício”
“O Crime não Compensa” – Série SIC (2003)- Portugal, personagem “Fernando”
“O Crime”- longa-metragem de José Carlos de Oliveira (2002), Portugal, personagem “Inspetor Fernandes”
“Visions” – curta- metragem de Tiago Almeida (2001), Portugal, personagem “Father”
“Segredo de Justiça” – Série na RTP  (2001)- Portugal, personagem “Tomás”
“Quem Tem Medo de Gente” , curta-metragem de João Paes Neto (1990) – personagem “Mendigo”
“Tieta do Agreste” (1ª Fase) Telenovela – Tv. Globo – Brasil (1989), persoangem “Jovem Amintas”
“Colónia Sicília”– Mini Série na Tv. Bandeirantes- Brasil (1989), personagem “Giacamo”
“Alô Doçura” – série no SBT - Brasil – (1988), personagem “Pedrinho”
 

Fernando Berditchevsky
 
Autor, diretor, cenógrafo, figurinista, produtor e professor de  interpretação e improvisação teatral no Teatro Tablado desde o ano de 1983.
Coordenador de teatro de bonecos, de animação e de teatro de rua infanto-juvenil da Prefeitura do Rio 2003 / Jan. 2009.
Diretor Artístico do Teatro Municipal de Marionetes Carlos Werneck da Rede de Teatros do Rio / Secretaria Municipal das Culturas 2003 / Jan.2009.
 
Iniciou a carreira artística como ator em 1972, com Maria Clara Machado, participando do elenco permanente do Teatro Tablado em 12 espetáculos, destacando-se os prestigiados, “Pluft, o Fantasminha”, “O Cavalinho Azul” (1975), e o papel-título de “O Patinho Feio” comemoração de 25 anos do Teatro O Tablado.  
Desde 1983 é professor de Interpretação e Improvisação Teatral no Teatro O Tablado.
Profissionalizou-se em 1976 através do Grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, dirigido por Hamilton Vaz Pereira, na montagem escrita e dirigida por seu assistente João Carlos Mota, “Dependências de Empregada” que gerou grandes manifestações contra a censura à montagens de espetáculos no período da Ditadura Militar no Brasil – Ano de 1974.
A partir de 1980, estreou como Diretor e cenógrafo profissional. Neste mesmo ano recebeu o Prêmio Mambembe de Diretor Revelação e nos anos seguintes (1982,1983 e 1984) duas vezes o Prêmio Mambembe de Melhor Diretor e o Prêmio Moliere.
Nas 43 montagens profissionais que dirigiu até o presente momento, 30 delas, foram dedicadas para o público juvenil. Nestas produções, recebeu com seus colaboradores (atores e equipe de criação) 21 prêmios nas categorias: Atores, Atrizes, Cenógrafo, Figurinista, Iluminação, Melhores Espetáculos do Ano, Autor, Direção Musical e Direção Geral.
Desde 1990 realizou 18 Oficinas e Workshops de Interpretação e Improvisação Teatral. Entre eles destacam-se:
Em1998, o Workshop de Improvisação Teatral - SESC – Fábrica Pompéia, em São Paulo, em homenagem a Vida e Obra de  Maria Clara Machado. “Maria Clara Clareou”
Em 2001, o workshop: Extensivo de Interpretação Teatral para os alunos formandos da Academia de Televisão, Teatro e Cinema Da Cidade de Lisboa.
Criou e Dirigiu a Rio Bonecos 2003 – Festival Internacional de Teatro de Bonecos e de Animação da Cidade do Rio de Janeiro
1ª Mostra Shakespeare no Parque” (Ago a Nov 2008) no Parque do Flamengo – Teatro Municipal de Marionetes Carlos Werneck.
Dirigindo seis “teatros móveis” na Cidade do Rio de Janeiro dedicados exclusivamente a infância e juventude registrou entre os anos de 2003  e Dezembro de 2008 uma freqüência de público superior a 210.000 espectadores em mais de 600 apresentações do Projeto Teatros de Guignol. Sob a coordenação do então Gestor da Rede de Teatros do Rio, Miguel Falabella. Neste mesmo período, dirigindo os Cursos e Oficinas para Teatro de Bonecos e Teatro Infantil, apoiou o surgimento de 19 novas companhias teatrais.