seg 25 abr 16H00

2,5€ | ENTRADA LIVRE UM ACOMPANHANTE ADULTO POR CRIANÇA

PASSE GERAL 100CENAS | 15€ | 12€ C/DESC. HABITUAIS

PASSE 3 ESPECTÁCULOS 100CENAS | 12€ | 9€ C/DESC. HABITUAIS

DURA DITA DURA

TEATRO DE FERRO
100CENAS - MOSTRA DE ARTES PERFORMATIVAS
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Texto e Canção: Regina Guimarães
Encenação, Cenografia e Marionetas: Igor Gandra
Música: Michael Nick
Fado / canção: Ana Deus
Interpretação: Igor Gandra
Desenho de luz: Rui Maia e TdF
Direcção de montagem: Virgínia Moreira e Gil Rovisco
Fotografia de cena: Susana Neves
Ateliê de construção: Gil Rovisco, Nuno Bessa e Américo Castanheira – Tudo Faço
Direcção de Produção: Carla Veloso
Design Gráfico: CATO
Co-produção: Teatro de Ferro, Festival Internacional de Marionetas do Porto, Festival Escrita na Paisagem e Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas de Lisboa
Estrutura financiada pelo Ministério da Cultura | Direcção Geral das Artes
Agradecimentos: Amarante Abramovici, Tiago Afonso, Maio, Sr. José Pereira, J. P. Coimbra, Jorge Paupério - Somnorte, Deolinda Fernandes, Prazeres Rovisco, Mário Gandra, Inês Mamede, João Alves, Carlota e Matilde

«Era uma vez um menino pequeno que vivia num país pequeno virado para o grande oceano. Dizia-se que, nesse país, grandes homens e homens de todos os tamanhos se tinham lançado pelo mar dentro à procura de outros países e de outros homens. Mas isso tinha acontecido há tanto tempo que o menino de que estamos a falar nunca tinha molhado os pés no mar...»

Dura Dita Dura é a história de um menino, o Baltazar, que cresce algures, numa terreola perdida de um Portugal esquecido - mas apertadamente vigiado e auto-vigiado. Baltazar é mudo, mas não surdo. A sua vivacidade de menino for a do baralho conflitua manifestamente com o obscurantismo que caracteriza o Portugal dos pequeninos. Baltazar é um escândalo de silêncio num país silenciado. Mas não se escolhe o lugar e o tempo onde se nasce.

Dura Dita Dura é um espectáculo de marionetas para todas as idades acerca da atmosfera de terror surdo que reinou durante meio século num país onde as paredes tinham ouvidos. Através do olhar atento, por vezes atónito, de uma criança bem amada mas permeável ao mal-estar dominante, pretende-se dar a conhecer um passado ainda próximo que tende contudo a esbater-se nas «brumas da memória»...